Você já teve a sensação de que um único dia ruim poderia apagar tudo de bom que você já viveu?

Ontem, eu quase acreditei nisso.

A verdade é que dias difíceis existem — e eles doem. Principalmente quando envolvem decepções com pessoas que jamais imaginaríamos e outras que já esperamos o golpe a qualquer momento (mas a dita cuja se esconde entre sorrisos por trás da religião, mas o pior de tudo é que semeia os sentimentos por onde passa e todos que a cercam sabem quem é e o que faz). Quando percebemos que nem todos sabem (ou querem) tratar os outros com o mínimo de empatia.

Mesmo assim… mesmo quando ferida, escolho agir com humanidade. Escolho ser gentil. Até com quem já me machucou. Isso não me faz fraca. Me faz consciente. Me faz mulher.

Ontem eu chorei. Me senti exausta. Sobrecarregada. Desorganizada por fora e por dentro.
Mas hoje? Hoje eu renasci.
Como uma fênix.

Cuidei de mim. Fiz as unhas, ajeitei o cabelo (que estava um verdadeiro ninho de mafagafos), tirei as taturanas das sobrancelhas, caminhei…
Sorri. Me permiti rir com minhas filhas, conversar com meus filhos, jantar em paz, relembrar bons momentos e sonhar com o que ainda está por vir.

E foi nesse momento simples, sentada na pracinha, que eu entendi:
Um dia ruim não determina a minha história.
Eu sou dona da minha retomada.
E sim, eu vou seguir em frente — de cabeça erguida, unhas feitas e coragem no peito.

Se você também sente que está no limite, lembre-se: você pode recomeçar sempre que precisar.
Não é sobre não cair. É sobre levantar.
É sobre se reencontrar.
É sobre não desistir de você.

E que amanhã, se for preciso, eu recomece tudo de novo. Porque cuidar de mim é meu maior ato de coragem.

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